quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Pois que as labaredas pegam de cima,
da consciência,
e vão descendo,
arrepiando os pelos,
secando a boca
e molhando
do ventre aos pés
e os anjos, no entorno,
ficam no aguardo da excitação
e dos gritos de gozo
e tudo se funde,
e o que era dois ou quatro,
vira um
e se evapora
e toma o ar
e a respiração
que ofegante
revira a alma
em puro delírio
e o que era silêncio
se entorna em eu te amo
Agradecimentos a Jamil, que elaborou de forma surpreendente esse poema em minha homenagem, obrigado por tudo meu querido.
domingo, 26 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Nova vítima do aquecimento global?
A abelha mamangava está desaparecendo do Sul do país, mostram cientistas da UFPR. A principal acusada dessa extinção local é a mudança climática, ao lado de outros fatores.
Por: Sofia Moutinho
Abelha rainha da espécie Bombus bellicosus, extinta no Paraná e ameaçada em todo o Sul do Brasil (foto: Laboratório de Biologia Comparada de Hymenoptera/UFPR).
Uma pesquisa brasileira revela que a abelha da espécie Bombus bellicosus, popularmente conhecida como mamangava, pode estar extinta localmente no Brasil. O inseto, originalmente encontrado em áreas de vegetação campestre no Sul do país, desapareceu do Paraná, onde era muito abundante, e ainda se mantém no Uruguai e Argentina. Segundo os cientistas, a principal causa para seu extermínio em território nacional é o aquecimento global, seguido de outros fatores como a poluição e as mudanças em seu hábitat.
Estudos de campo feitos entre 2002 e 2005 por pesquisadores do Laboratório de Biologia Comparada de Hymenoptera do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), evidenciaram o desaparecimento da mamangava em locais onde há 20 anos ela era comum.
Os cientistas monitoraram Ponta Grossa, no Paraná, além dos municípios de Esteio e Bom Jesus, no Rio Grande do Sul e algumas regiões de Curitiba e Santa Catarina. Nenhum espécime foi encontrado vivo no Paraná e constatou-se que a espécie está em processo de extinção nas outras regiões. Os resultados do trabalho foram publicados em agosto na revista Insect Conservation.
O levantamento da espécie na região já era feito há 40 anos, o que ajudou na pesquisa. Durante a análise desses dados, os cientistas perceberam que o último registro da espécie no Brasil, de 1980, coincidia justamente com o período em se iniciou a intensificação do aquecimento global.
“A mudança climática é o fator mais decisivo na extinção desta espécie”, explica a bióloga Aline Martins, envolvida na pesquisa. “É provável que as recentes mudanças de temperatura tenham afetado essas populações.”
Região de borda
A bióloga explica que no Paraná a abelha habitava uma região no limite norte de sua distribuição no Brasil, e isso parece ter colaborado para a extinção local do animal. “Populações no limite da distribuição tendem a ser menores e, por isso, seus indivíduos têm mais chances de cruzar entre si, o que reduz a possibilidade de surgirem indivíduos geneticamente diferentes e, portanto, mais resistentes”, diz Martins.
Outro indício de que as mudanças climáticas seriam as principais responsáveis pelo sumiço da mamangava é o crescimento populacional de outras duas espécies de abelha da região que toleram temperaturas mais elevadas. Mais adaptadas ao meio, essas espécies ocuparam o lugar da mamangava.
A poluição e o desmatamento das regiões antes habitadas pela mamangava também foram decisivos para a sua extinção. Os campos naturais de Curitiba têm sido extensamente desmatados para a construção civil e agropecuária. De 1960 a 2007, a população da região cresceu de 361.309 para 1.828.092, segundo dados do Instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE). Além disso, de acordo com Martins, não há áreas destinadas à preservação ambiental dos campos da região.
O desmatamento restringe as fontes de alimentos e outros recursos naturais necessários às abelhas. No entanto, de acordo com a pesquisadora, as abelhas do gênero Bombus, como a B. bellicosus, não requerem nenhum material especial para construir seus ninhos, que ficam em cavidades debaixo do solo, nem possuem alimento específico. Essas abelhas são generalistas e usam mais de 60 espécies de planta de 18 famílias diferentes como fonte de néctar e pólen. Assim, as mudanças no hábitat da mamangava não foram tão decisivas para o seu extermínio quanto o aquecimento global.
O sumiço das abelhas
A extinção de abelhas é um fenômeno observado em todo o planeta nos últimos anos. Somente entre 1950 e 2000, 13 espécies do gênero Bombus desapareceram em pelo menos um país europeu e quatro já são consideradas extintas da Europa. A abelha é considerada um importante indicador de qualidade ambiental por ser um inseto muito sensível às mudanças do meio.
O desaparecimento de populações desse animal pode gerar fortes impactos no ecossistema, pois a abelha é o mais importante polinizador da natureza. Algumas plantas são polinizadas apenas por determinadas espécies de abelha e, por isso, sua extinção pode levar à extinção da planta e à consequente escassez de alimentos para outros animais, como aves, mamíferos e até humanos, que cultivam alguns tipos de grãos e verduras dependentes da polinização.
De acordo com Martins, o comportamento social da mamangava aumenta suas chances de extinção completa. Ao contrário da maioria das espécies de abelhas, em que a fêmea constrói e cuida sozinha do seu próprio ninho, as mamangavas vivem em pequenas populações organizadas em sociedade. “As populações de abelhas sociais são menos resistentes que as solitárias, porque a variabilidade genética entre os seus indivíduos é comparativamente menor”, explica a pesquisadora. “Como o cruzamento entre indivíduos só se dá dentro da colônia, a chance de acorrem problemas genéticos é maior.”
A pesquisa com as mamangavas faz parte de um projeto maior que desde 1960 monitora a fauna de abelhas em Curitiba. O próximo passo da investigação tentará prever a possível distribuição geográfica da B. bellicosus antes de extinta por completo. Os pesquisadores utilizarão programas de computador capazes de determinar os futuros locais de ocorrência da abelha a partir da análise de dados climáticos e geológicos das regiões que ela originalmente habitava. “Com o modelo de distribuição, poderemos comprovar que a mudança climática foi a responsável pela extinção local da mamangava”, acredita a pesquisadora.
Sofia Moutinho
Ciência Hoje On-line
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Que DEus não permita.
Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo sabendo que as rosas não falam...
Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera pode não ser tão alegre...
Que eu não perca a VONTADE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir, esta ajuda...
Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia...
Que eu não perca a VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a LUZ E O BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda, são dois adversários extremamente perigosos...
Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas...
Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu...
Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA, mesmo sabendo que ela
muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia...
Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em
meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado...
Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente!
domingo, 19 de setembro de 2010
Uema de Imperatriz é a grande vencedora da III Jornada de Extensão em São Luís
O Centro de Estudos Superiores de Imperatriz da UEMA, CESI/UEMA, arrebatou três dos sete prêmios na III JOEX Jornada de Extensão da UEMA que ocorreu em São Luís, no período de 14 a 16 de setembro. Foram apresentados 83 trabalhos desenvolvidos por alunos bolsistas ou voluntários dos 20 campi da UEMA na área Extensionista, um dos pilares da Universidade, assim como a educação e a Pesquisa. Da UEMA de Imperatriz foram 11 apresentados na JOEX.Os alunos bolsistas de extensão Dailson Coelho Abreu, Danielly Morais Rocha, Thalita Rodrigues Lima, com seus professores orientadores Geovania Maria da Silva Braga, Maristane de Sousa Rosa, Manoel de Oliveira Dantas, foram premiados respectivamente nas áreas de Saúde, Cultura e Produção.
O aluno de Biologia Dailson Abreu orientado pela professora Geovânia Braga desenvolveu o Projeto de Extensão “Orientação Domiciliar ao Prélio e Controle de Insetos Transmissores de algumas Doenças Infecto Parasitárias no Município de Imperatriz” cujo objetivo é minimizar o índice de doenças cujos vetores são insetos, sobretudos mosquitos e muriçocas, como leishmaniose tegumentar, calazar, malária, dengue e febre amarela. Resultado inicialmente de um projeto de pesquisa de ambos, as ações de extensão desenvolvidas são um exemplo de como aliar Ciência e Sociedade, de como fazer o conhecimento científico gerado nos institutos de pesquisa chegar de forma didática e simples às pessoas contribuindo para seu bem-estar físico, mental e social.
A aluna Danielly Rocha e a professora Maristane Rosa, as duas do Curso de História, realizaram seu projeto “Variedades de História Cultural do Cerrado Sul Maranhense” inicialmente no Parque Nacional da Chapada das Mesas situado em Carolina, catalogando e registrando as pinturas pré-históricas do Morro das Figuras. Em uma segunda etapa desenvolveram ações de Educação Patrimonial com alunos da Rede Pública da Educação Básica, desenvolvendo nas crianças e jovens a importância do conhecimento sobre a pré-história do cerrado maranhense, sua cultura e a conservação do sítios arqueológicos.
Thalita Lima que cursa Química e o professor Manoel Dantas desenvolveram o importante projeto extensionista na área de Produção e Bem-estar animal “Melhora do apoio Eqüino mediante Aerização da Sola dos Cavalos”. Além do prêmio na sua categoria, o projeto recebeu o prêmio geral de melhor trabalho de extensão. As ações foram realizadas em estreita parceria com o Sindicato dos Condutores de Veículos de Tração Animal, carinhosamente denominado Sindicato dos carroceiros, que tem como presidente o Sr. Firmino. Através de palestras feitas pela equipe, noções de cuidado, saúde e manejo higiênico-sanitário adequado dos animais de carga eram debatidas com os carroceiros. Após essa fase, a aluna e o professor se deslocavam até os pontos de trabalho dos mesmos, limpavam os cascos dos animais e implantavam uma prótese de borracha, o que diminui o impacto, propiciando maior conforto, menos desgaste e por conseqüência, maior produtividade para o profissional.
Para o professor Expedito Barroso, Diretor do CESI, os trabalhos de extensão desenvolvidos na Instituição, e os premiados em especial, são um sólido testemunho da importância da UEMA como instituição pública na promoção do desenvolvimento regional e da articulação multilateral do desenvolvimento da cidade de Imperatriz. É o reconhecimento da seriedade, dedicação, honradez e compromisso público dos professores e pesquisadores da UEMA de Imperatriz. Uma cidade que a cada momento amplia sua força mais no cenário acadêmico regional.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Pesquisa do Maranhão é destaque em um congresso científico na Ucrânia
Pesquisador maranhense que desenvolveu pomada cicatrizante participa de congresso na Ucrânia sobre Divulgação de Trabalhos Científicos
O químico toxocologista Antônio Frazão acaba de desembarcar da Ucrânia, onde representou o Maranhão e o Brasil, no Congresso Internacional do Comitê de Divulgação de Trabalhos Científicos. Com um sorriso jovial e muita disposição para compartilhar suas experiências, Professor Frazão, como é conhecido, contagia com a simplicidade e capacidade de beneficiar a vida das pessoas através de suas pesquisas.
Neste evento internacional o pesquisador divulgou os resultados de dois importantes trabalhos, o primeiro sobre uma pomada produzida à base da folha da graviola (Anona Muricata) que auxilia na cicatrização rápida de feridas e o segundo sobre a recuperação da anemia ferro privo com extrato de hidroalcoolico do Açaí, que por apenas R$ 0,17 por dose, transforma resíduos do açaí eu iriam para o lixo em um eficaz remédio que combate a anemia.
A viagem do cientista à Ucrânia teve o apoio institucional da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – Fapema, que também auxilia no fomento às pesquisas científicas empreendidas por Antônio Frazão. “A FAPEMA tem um papel fundamental e colaborou conosco sempre que precisamos”, afirma o pesquisador.
Inovação, força de vontade e criatividade são combustíveis para pesquisadores curiosos e que não param com as dificuldades, como é o caso do professor Frazão. A pomada à base de graviola desenvolvida por ele é resultado de quase 20 anos de pesquisas. “Iniciei os estudos quando estava na faculdade e passei algum tempo em uma tribo indígena. Lá, observei os índios usando o estrato da graviola como repelente, achei aquilo interessante e comecei a investigar o princípio ativo dessa fruta”, conta o cientista que também é professor da Universidade Estadual do Maranhão – Uema, Campus de Imperatriz.
Princípio ativo – Um dia, ao passar o repelente produzido pelos índios em uma ferida na pele, o químico notou uma rápida cicatrização no corte. “Foi aí que percebi a presença da acetogenina, um princípio ativo da graviola. É esse princípio que é usado na pomada. Hoje atendemos mais de 100 leprosários de Grajaú, Barra do Corda, Imperatriz e São Luís, além de Fortaleza e da cidade de Tailândia, no Pará”, informa Frazão.
De acordo com o professor Frazão, também são atendidos asilos e o Hospital Municipal de Imperatriz, mais conhecido como Socorrão, onde um andar inteiro é reservado ao tratamento de pessoas com feridas graves causadas pela diabetes e pelo câncer de pele. Atualmente, o professor trabalha em um projeto de parceria que possibilite a produção industrial da pomada, feita ainda de forma artesanal em um laboratório cedido e equipado pela Infraero.
Já a pesquisa sobre a recuperação da anemia ferro privo com extrato de hidroalcoolico do Açaí vem sendo desenvolvida em crianças carentes da periferia de Imperatriz. Estudos apontam que, a cada 100 meninos e meninas pobres 72 apresentam anemias. Com o uso do estrato, 80% dessas crianças se recuperam da doença.
“Pesquisas como estas, que aplicam a ciência para elevar a qualidade de vida da população, são prioridade para a Fapema. Apoiar projetos que contribuam para usar a ciência a serviço da sociedade é um dever e honra para nós”, parabeniza Prof° Dr. Sofiane Labidi, Diretor-Presidente da Fapema.
http://www.jornalpequeno.com.br/2008/7/28/Pagina83524.htm
SACANAGEM NO FANTÁSTICO!!!!!
No último domingo dia 12/09/2010, nossa cidade, Imperatriz - MA foi exposta de forma mentirosa pela rede globo de televisão e pior, tentou destruir a carreira de um pesquisador de nossa cidade com inverdades, no quadro "Serve para quê?" do Dr. Dráuzio Varela.
O nosso querido professor Frazão, é admirado por muitos e invejado por tantos outros, luta para ajudar pessoas carentes de nossa cidade com um projeto que leva o nome da nossa instituição estadual (UEMA), trabalhando com fitoterápicos, sabemos do compromisso que ele tem com esse povo e a dedicação para ajudar, a rede globo surgiu aqui representada pelo Dr. Dráuzio Varela (o espião), para tentar destruir uma vida toda de pesquisa, de dedicação, e veio com muitas mentiras que devem ser analisadas por todos que verem essa entrevista.
Uma coisa merece ser dita, o prof. Frazão nunca receitou para ninguém, ele faz atendimentos e não cobra por isso e se a pessoa quiser levar por doação a pomada que ele fabrica; porque não foram entrevistar as pessoas que são gratas a ele por essa pomada? Pergunto a você, será que existe mais alguém por trás disso tudo para tentar desmoralizar o professor e suas pesquisas? A indústria farmacêutica deve ser a maior interessada nisso tudo, para tentar conseguir a fórmula da pomada.
Nosso estado e município mais uma vez foi humilhado e desmoralizado por essa emissora satânica, que só vem denegrir a imagem das pessoas de bem, mais uma vez ficará por isso mesmo, porque somos um povo de maioria alienada que assiste a essa porcaria, mais uma vez votaremos em candidatos que essa mesma emissora apresenta e quer eleger. Espero que essa reportagem não tenha proporções maiores e se tiver temos que mostrar nossa revolta em defesa dele.