sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Você já viu risada de hiena? E de uma família toda?


Fissurado por hienas, o fotógrafo indiano Rajesh Pardeshi conseguiu retratar uma hiena fêmea com sua ninhada a céu aberto, o que é raríssimo, já que os filhotes costumam ficar em tocas e esses animais têm hábitos noturnos. Mais bacana ainda é que, em algumas das fotos, a família parece de fato estar sorrindo - e até gargalhando


Veja só a mamãe hiena soltando uma gargalhada! Na verdade, a fêmea está uivando para a Lua, enquanto dois de seus filhotinhos observam o céu ao anoitecer. As cenas foram clicadas em Ahmednagar, na Índia


Aqui, o bebê hiena já ensaia suas primeiras gargalhadas. As risadas, na verdade, são uma forma de comunicação dentro de uma comunidade de hienas e têm várias finalidades. Quanto mais jovem o animal, mais agudo é o som que emite


Rajesh Pardeshi já dormiu várias vezes ao ar livre em busca de bons cliques de hienas durante a noite e a madrugada, quando elas são mais ativas. "Por serem animais noturnos, é muito difícil conseguir fotos decentes tiradas com boa luz. Gosto dessas imagens porque elas são, de certo modo, um triunfo. Mas eu também gosto delas porque, como qualquer boa mãe, a fêmea está protegendo seus filhotes, o que é bom de ver"


A hiena-listrada é uma espécie em extinção. Há menos de dez mil delas (adultas) na natureza. São bichos monogâmicos, sendo que os machos ajudam as fêmeas a criar os filhotes

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mulher cega é impedida de viajar de avião por estar acompanhada de cão-guia


Joanna Jones viu sua viagem de Londres a Belfast, no Reino Unido, se transformar em um pesadelo no último final de semana. Deficiente visual, ela foi impedida de embarcar no voo por estar acompanhada de seu cão-guia.

A companhia aérea easyJet, da qual a inglesa havia comprado sua passagem, optou por barrar a entrada da passageira, alegando “falta de documentação do animal”.

Ao jornal Daily Mail desta terça-feira (13/12), Joanna declarou que, nos últimos 12 anos, viajou inúmeras vezes acompanhada pela cadelinha Orla e nunca havia sido barrada. “Na condição de deficiente visual, já fuidiscriminada algumas vezes, mas nunca por um detalhe tão pequeno”, disse.

Cerca de dez dias antes da viagem, Joanna disse ter feito em contato com a easyJet e perguntou se era exigido algum documento especial para o embarque de sua guia. Segundo a britânica, a funcionária que lhe atendeu disse que nada era necessário, pois se tratava de uma viagem interna.

Juliana Bacci

(Fotos: reprodução Daily Mail)

http://colunas.globorural.globo.com/planetabicho/2011/12/13/mulher-cega-e-impedida-de-viajar-de-aviao-por-estar-acompanhada-de-cao-guia/

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A pele respira

O rato marsupial da Austrália (Sminthopsis douglasi) possui um raro mecanismo de sobrevivência. Ao nascer ele pesa apenas 15 miligramas, pouco mais do que um grão de arroz. Como seus músculos não conseguem bombear os pulmões, durante algumas semanas o rato absorve oxigênio pela pele. A respiração incomum foi detectada pelo fisiólogo canadense Jacopo Mortola e pelos australianos Patrícia Woolley e Peter Frappel.

O besouro-da-casca (Dendroctonus frontalis)

Dendroctonus frontalis, o sul pine beetle, é uma espécie de casca-de-besouro nativo para as florestas do sul dos Estados Unidos, México e América Central. Ele tem uma dura avermelhadas marrom ao preto e exoesqueleto mede aproximadamente 3 mm (0,12 in), sobre o tamanho de um grão de arroz. É de pernas curtas, a frente de sua cabeça é chanfrada e os traseiros de seu corpo é redonda.


Dendroctonus frontalis habita diversas espécies de Pinus. Árvores hospedeiras nos Estados Unidos incluem principalmente P. taeda, P. echinata, P. elliottii, P. virginiana, P.rigida, P. palustris, P. serotina, P. pungens e P. strobes, P. ponderosa, P. engelmannii e P. leiophylla. Árvores hospedeiras na América Central incluem p. caribaea, P.engelmannii, P. leiophylla, P. oocarpa e P. maximinoi. No sul-leste dos Estados Unidos é considerada uma das mais importantes causas de perdas econômicas no setor florestal.
As fêmeas perfuram os troncos e põe ovos em túneis sinuosos, como mostra a foto seguinte.

Então emitem um fenômeno que atrai machos e fêmeas, provocando uma infestação maciça nas árvores. Proliferando com rapidez, os besouros matam a floresta, como ocorreu na ilha Assateague, na Virgínea.


Pior: eles tem se mostrado quase invulneráveis aos pesticidas.

O peixe iluminado.

Capturado a 600 metros de profundidade na costa noroeste da África, este peixe de 15 centímetros, o Photostomias guernei, possui órgãos bioluminescentes atrás de cada olho, provavelmente para ajudá-lo a localizar presas e atrair parceiros para o acasalamento. O peixe pode esconder esses órgãos enrolando-os e guardando-os em suas laterais. A sequência mostra, de cima para baixo, um órgão aberto, um semifechado e outro retraído. Como um Lamborghini das profundezas, ele tem faróis retráteis".

CAMPEÃO SUSTENTÁVEL.

Penta do Corinthians rende plantio de três mil árvores

Times integrantes do projeto Jogando pelo Meio Ambiente devem plantar três mil mudas caso ganhe um campeonato

Os jogadores Liédson e Paulinho comemoram a conquista do 5º Campeonato Brasileiro do Corinthians

O título de pentacampeão do Brasileirão, que o Corinthians conquistou no último domingo (4) rendeu o plantio de três mil novas árvores para o Estado de São Paulo.

Isso porque uma das regras do projeto Jogando pelo Meio Ambiente - do qual o clube alvinegro participa, ao lado do Palmeiras - é que, caso um dos times integrantes da iniciativa ganhe um campeonato, três mil mudas devem ser plantadas no Estado paulista.

O plantio resultante da vitória do Corinthians no Campeonato Brasileiro acontecerá na cidade de Sarapuí, em São Paulo, e contará apenas com mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, como Ipê-roxo e Jatobá.

Além das três mil árvores garantidas pela vitória alvinegra, a partida do último final de semana contra o Palmeiras rendeu o plantio de outras 400 árvores. Isso porque as regras do Jogando pelo Meio Ambiente ainda garantem que, a cada jogo disputado pelos times envolvidos no projeto, 100 árvores devem ser plantadas em São Paulo. E, caso os goleiros não sofram gols durante toda a partida, outras 100 mudas entram na conta.

Levando em consideração todos os jogos disputados por Corinthians e Palmeiras em 2011, os dois times contribuíram para o plantio de 41 mil novas árvores por meio do Jogando pelo Meio Ambiente. O artilheiro do projeto foi o goleiro Júlio César, que garantiu o plantio de mais de 2 mil mudas.


Parabéns ao club, e que outros clubes de futebol em todo o mundo tenham a mesma atitude!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Perspectivas para a regeneração de membros humanos

O progresso rumo à regeneração de partes importantes do organismo, como acontece com a salamandra, pode revolucionar o tratamento de amputações e de ferimentos graves
por Ken Muneoka, Manjong Han e David M. Gardiner
AARON GOODMAN

Os membros de uma salamandra são menores e mais delgados que os da maioria de nós, humanos, mas as diferenças acabam aí. As patas e a cauda da salamandra são recobertas por pele e constituídas por esqueleto ósseo, músculos, ligamentos, tendões, nervos e vasos sangüíneos. Um arranjo frouxo de células chamadas fibroblastos garante unidade a esses tecidos internos e forma aos membros. Mas um aspecto torna os membros da salamandra únicos entre os vertebrados: a capacidade de regenerar-se a partir de um coto depois de amputado. Dessa forma uma salamandra adulta consegue regenerar completamente uma mão ou um pé, vez após vez, sejam tantas quantas forem as amputações. Os sapos conseguem regenerar um membro durante a metamorfose do girino, quando do primeiro surgimento de seus membros; mas perdem essa faculdade na vida adulta.

Mesmo os embriões de mamíferos estão aptos a substituir membros em desenvolvimento, mas essa faculdade igualmente desaparece muito antes do seu nascimento. De fato essa perda da capacidade regenerativa ao longo do desenvolvimento do organismo tende a se repetir na evolução de formas animais superiores, fazendo da lenta salamandra o único vertebrado que continua capaz de reproduzir partes complexas do corpo durante toda a vida.

Há muito os humanos questionam como o animal consegue esse feito. Como pode a parte do membro regenerada “saber” o quanto lhe falta a ser restituído? Por que a pele no coto não cicatriza fechando a ferida como acontece nos humanos? Como o tecido na salamandra adulta retém o potencial embrionário para reconstruir um membro inteiro do zero diversas vezes? Os biólogos estão perto de responder a todas essas perguntas. E, ao se entender como o processo regenerativo funciona na Natureza, espera-se conseguir desencadeá-lo para reconstituir membros amputados em humanos, por exemplo, e revolucionar a recuperação de outras graves feridas.